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Sporting de Braga mete queixa a FIFA contra João Pinheiro por Beneficiar Benfica

João Pinheiro, árbitro internacional da AF Braga, viajou até Lisboa para dirigir o SL Benfica-SC Braga, que ontem se disputou no Estádio da Luz.

Segue análise técnica aos lances mais relevantes do encontro:

4’ Arrey-Mbi antecipou-se a Aursnes, intercetando a bola com o pé direito. O defesa alemão correu risco, mas a verdade é que efetuou corte legal. O contacto que se seguiu foi fruto da movimentação dos dois jogadores. Apesar de alguns protestos, esteve bem o árbitro da partida ao nada assinalar na área do SC Braga.

21’ Lance típico de “toque na passada” em que não há intenção de infringir, mas a aproximação de quem vai atrás a quem segue na frente pressupõe cuidado e atenção. Roger encostou demasiado em Aursnes, acabando por fazê-lo tropeçar e cair, na sequência de contacto imprudente no pé esquerdo. A infração, ainda fora da área dos forasteiros, devia ter sido punida com pontapé livre direto

26’ Excelente análise do árbitro assistente ao invalidar aquele que seria o primeiro golo da partida marcado por Bruma. É que, no momento do passe de Dahl, Pavlidis estava à frente do penúltimo adversário, logo em posição irregular (a tecnologia confirmou depois que por 87cm). Naquela circunstância o corte de Paulo Oliveira não anulou essa irregularidade, porque não tocou/jogou deliberadamente a bola. O avançado grego não chegou a fazê-lo também, mas correu na direção daquela, impactando na forma com o adversário tentou disputar o lance consigo.

30′ Jogada perigosa do ataque encarnado ferida de legalidade por fora de jogo de Bruma, que tocou na bola, tomando parte ativa na jogada. A bola ficou na posse da equipa visitada, o que evitou a interrupção da partida. Bem o árbitro.

 

45′ Uma certeza e uma dúvida: a certeza é que, ao pontapear a bola em zona tão alta, Otamendi cometeu jogo perigoso ativo, sancionável com pontapé livre indireto e, no caso concreto, cartão amarelo por inibir o adversário de usufruir de um ataque prometedor. A dúvida é saber se o central argentino tocou depois (ou não) com a sola da bota no ombro de Paulo Oliveira. As imagens não esclareceram cabalmente e o jogador do Braga queixou-se da cabeça (onde lhe bateu a bola). Nesse aspeto, é justo conceder à equipa de arbitragem o benefício da dúvida.

46′ Álvaro Carreras não concordou, mas foi advertido com justiça. O espanhol entrou com negligência a dividida com Roger, pisando o pé do adversário.

52′ Independente da forma algo potenciada como Fran Navarro caiu para trás, a verdade é que o braço esquerdo de António Silva ladeou o corpo do espanhol, enquanto a mão direita puxava-o para trás. Na nossa opinião o contacto foi irregular e sendo dentro da área dos lisboetas, devia ter sido sancionado com pontapé de penálti favorável ao SC Braga.

 

 

 

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