Benfica

José Calado arrasa o Benfica e seus adeptos

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Portugal já estava qualificado para os quartos de final. Naquele grupo da morte do Euro 2000, a então Geração de Ouro do futebol português, numa seleção com muito poucos hábitos de fases finais, tinha ganho a Inglaterra e Roménia nas duas primeiras jornadas, o que, pela conjugação de resultados, garantira o primeiro lugar, o que permitia a Humberto Coelho fazer descansar quase toda a equipa diante da Alemanha, então campeã europeia em título. Sérgio Conceição, que entrara nos dois jogos anteriores, foi um dos titulares e escreveu a sua página mais bonita: um hattrick à Alemanha e a Oliver Kahn (3×0) que o levaram, com as madeixas loiras que apresentou naquele verão, para um nível superior da história do futebol português. Posteriormente, a carreira de treinador dar-lhe-ia outra visibilidade e notoriedade, mas, em campo, foi aquele jogo na Banheira de Roterdão que mais o marcou.

Ainda assim, houve muito mais. Não apenas nesse Euro, onde ganhou a titularidade ao jogar a defesa direito contra a Turquia e depois a médio direito contra a França, jogo onde, com insistência, assistiu para o golo de Nuno Gomes, como também numa carreira que tem muito de FC Porto e Itália, mas também destinos exóticos e menos prováveis. Em todos eles, qual eterno insatisfeito, Sérgio Conceição deixou marca. Um jogador em que o sangue fervia em campo e que não alinhava no politicamente correto.

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