Banza falhou um golo cantado na primeira parte, mas no arranque na segunda metade do jogo confirmou a reviravolta do SC Braga. A dois tempos. O centro de Victor Gómez foi perfeio, Carné ainda deteve o primeiro golpe, mas a insistência o franco-congolês do SC Braga cabeceou para o fundo das redes. O SC Braga não teve tarde fácil, e foi muito graças ao seu capitão, Ricardo Horta, que a reação ao golo inaugural de Guitane aconteceu tão depressa.
Pizzi ficou ligado ao empate numa fabulosa assistência de calcanhar que confundiu completamente a defesa canarinha, com o número 21 a disparar forte e cruzado. Carné ainda acariciou o couro, mas a bola entrou com toda a força. Nem tudo foram rosas numa tarde fria em Braga. Vítor Carvalho e João Moutinho tiveram um encaixe difícil, a golo estorilista surgiu, justamente, por causa de um vazio na zona intermédia. Adupla melhorou de rendimento no segundo tempo. Álvaro Djaló também falhou de baliza aberta, mas teve uma tarde muito ativa, sendo depois rendido por Bruma , um regresso muito saudado pelo público, com o extremo a ter um remate perigoso aos 82’
Na lateral esquerda, destaque para a exibição sólida de Borja: o colombiano reforça níveis de confiança a cada jogo que passa. O SC Braga procurou sempre chegar ao terceiro golo, até se expôs um pouco na defesa, mas chegaria ao seu intento num remate fortíssimo de Victor Gómez. O espanhol celebrou o golo, mas quem introduziu a bola na baliza acabou por ser Carné, guardião do Estoril.