O treinador do Estrela da Amadora, José Faria, entrou na sala de imprensa do Dragão, para a conferência de imprensa após o jogo, acompanhado pela PSP. O treinador da equipa visitante, após a derrota por 2-0, frente o FC Porto, acabou por explicar parte do que se terá passado minutos antes, de altercações entre elementos de ambos os clubes.
“Fui expulso, nos últimos minutos vi o jogo numa sala anexa e, de repente, quando nada o fazia prever, porque o FC Porto é um grande clube, um clube de gente série, de gente humilde, que sabe perder e sabe ganhar… Fiquei surpreendido porque houve uma confusão no túnel. Não vi, não estava presente, mas sei que houve uma série de empurrões com várias pessoas envolvidas. As entidades competentes estão aí para avaliar, existem câmaras. O árbitro da partida estava presente também, os delegados e pessoas que não estiveram no jogo também… A organização do jogo não era do E. Amadora e as autoridades responsáveis certamente poderão justificar. Os árbitros têm de ter responsabilidade também sobre isso. Deixe-me dizer que o árbitro fez um bom trabalho, embora em não perceba porque foi expulso porque não disse nada”, explicou José Faria, que seria chamado ao assunto pouco depois pelos jornalistas.
“Eu sou treinador. E nós temos de ter muito cuidado da forma como nos pronunciamos. O que eu disse é que não é da minha responsabilidade falar sobre isso. A Liga Portugal tem uma série de normas para se perceber o que aconteceu. Vi algumas coisas, não vi tudo, ouvi outras que não percebi de quem eram… O E. Amadora não veio aqui armar confusão, viemos fazer o nosso melhor. Quem de direito deve pedir as imagens e colocar tudo em pratos limpos, para o bem e para o mal”, referiu, deixando uma explicação, por fim, para o facto de se ter deslocado à sala de imprensa do Dragão acompanhado por quatro polícias e dois elementos da segurança privada do Dragão: “Não solicitei à polícia para vir comigo, os senhores agentes é que acharam por bem virem”, concluiu o treinador do Estrela da Amadora sobre o tema.